Em um mercado tão carente de mão de obra, já é possível observar um déficit de desenvolvedores. E a situação vai piorar ainda mais, segundo a Brasscom, associação que reúne empresas de tecnologia. Apenas em 2021, as vagas aumentaram 14,4% e até 2025 é esperado um déficit de 800 mil profissionais do tipo.

E, para complicar (bem mais) o quadro, para tirar um software do papel não apenas desenvolvedores são necessários. É preciso contar um time com competências variadas:

• Análise de requisitos;
• Arquitetura de software;
• DevOps;
• Infraestrutura;
• User Experience (UX).

Essas são apenas algumas "peças" necessárias na sua equipe. Outras skills mais específicas podem ser necessárias, depende muito do tipo de software a ser desenvolvido.

Como então lidar com um cenário tão complicado sem errar na estimativa do projeto? A saída é ter ao seu lado, quando mais precisar, a ajuda de especialistas de TI.

O preço da confiabilidade de um sistema é a busca pela máxima simplicidade. E há algumas razões para que seja tão difícil de desenvolver um software:

• O software é essencialmente complexo. Os elementos da ferramenta interagem entre si de forma não linear. E a complexidade do todo aumenta muito mais do que linearmente;
• Você nem sempre tem controle sobre o software que deve usar (por exemplo, bibliotecas de terceiros, bibliotecas de outros grupos em sua empresa, bibliotecas legadas, entre outros);
• Há pressões constantes para a mudança;
• Necessidades e interesses concorrentes muitas vezes entram em conflito.

Como deu para perceber, a simplicidade está longe de ser simples. E também é importante lembrar que essa "facilidade" é um meio para alcançar um fim, e não o fim em si. O fim é um software de qualidade que seja descomplicado de ser usado e atualizado quando necessário.

Além de todas as questões colocadas no tópico anterior, quando o assunto é o desenvolvimento de um software, precisamos pensar além das questões técnicas, como a definição de um time. No final das contas, tudo se resume a pessoas: são elas que vão colocar a mão na massa e entregar o resultado final.

Quando não se tem muito critério e/ou cuidado na escolha, fica difícil atingir a simplicidade e outros contratempos sérios podem acontecer. Como por exemplo:

• Alta dívida técnica: uma pesquisa da consultoria McKinsey apurou que até 20% do orçamento de novos produtos é gasto com dívida técnica. Inerente ao desenvolvimento, seu custo pode ser alto demais quando os perfis errados participam do projeto;
• Retrabalho: sinônimo de desperdício, só quem já passou por essa situação sabe como é difícil perder tempo e dinheiro com retrabalho. A produtividade e a moral do time diminuem quando é preciso refazer uma parte ou mesmo todo o software por falta de planejamento, controle de qualidade ou falta de padronização;
• Dificuldade em escala e evolução do software: todo sistema tem um ciclo de vida e é preciso pensar, antes mesmo do seu lançamento, em como será a próxima versão. Quando o futuro do sistema não é levado em conta (ou feito de maneira incorreta) a chance de gastos desnecessários pode ser fatal para o produto;
• Prazos não cumpridos: são muitos os obstáculos que precisam ser superados o mais rápido possível. Caso contrário, o prazo de entrega e posterior lançamento do sistema será atrasado, causando uma chuva de críticas que virá de todos os lados;
• Cliente insatisfeito: a soma de todos os fatores acima não poderia ser outra: o cliente começa a reclamar. Se, até há poucos anos, eles tinham uma visão limitada da tecnologia, hoje tudo é diferente, suas habilidades cresceram e os consumidores sabem muito bem o que esperar de um software.

Você contrataria uma pessoa que sabe pouco de inglês para dar aulas aos seus filhos? Claro que a fluência faz toda a diferença na aprendizagem. O mesmo vale no processo de desenvolvimento de software. É preciso contar com especialistas de TI para compor o time.

Além de trazerem mais experiência ao projeto, eles também ajudam a direcionar os colegas menos experientes, como uma mentoria. Compartilham seus conhecimentos e assumem com mais facilidade desafios e responsabilidades.

Só que talento e experiência têm custo, que não é nada baixo. Ainda mais com a alta demanda de profissionais de tecnologia no mercado, montar o time dos sonhos levaria o orçamento para a estratosfera. Isso sem falar na dificuldade de encontrar alguém com as hard e soft skills específicas necessárias para a função.

Uma outra questão é que todo esse saber não será utilizado 100% de tempo. Acabará sendo inevitável que o profissional acabe sendo subutilizado e desempenhe atividades que pessoas com menos senioridade poderiam fazer.

Será como se uma professora de inglês que estudou em Harvard desse aula apenas três vezes por semana e no resto do tempo ficasse brincando com as crianças no playground.

É simplesmente uma questão complexa de se lidar: experiência ou adequação aos custos?

A saída para ter no seu time especialistas em TI sem comprometer o projeto é recorrer ao modelo de outsourcing focado em alocação de competências. O escopo dos serviços contratados vão seguir as suas demandas: os profissionais estarão na empresa apenas quando forem realmente necessários.

A escassez de talentos especialistas em TI não pode ser um gargalo que limite o crescimento da sua empresa. Fique mais perto de atingir a simplicidade ao conhecer um serviço de Outsourcing focado na Alocação de Competência e conte com uma equipe extra quando mais precisar!